Tal como nos anos anteriores, com o encerrar do ano e em tempo de balanço de 2008, o Sopa da Pedra elege os melhores álbuns de música tradicional editados em Portugal. Este ano com a novidade de a decisão da escolha ser feita por um júri formado por pessoas ligadas à área da música folk/tradicional.
Para os prémios de 2008 fizeram parte do júri:
Carlos Norton (Sopa da Pedra)
André Dias (Rodobalho)
António Pires (Raízes e Antenas)
João Sá (Folklândia)
Jorge Costa (Multipistas)
Para os prémios Sopa da Pedra foram considerados todos os álbuns editados em Portugal no decorrer de 2008 que tenham chegado à redacção do Sopa da Pedra.
Estes "prémios" Sopa da Pedra procuram contribuir para um reconhecimento do trabalho que é feito pelas bandas e gratificar de modesto modo o árduo trabalho que requer fazer música tradicional em Portugal. Não existe prémio material, apenas a nomeação, que cada um interpretará como o desejar.
A escolha do júri para melhores álbuns de 2008 foi a seguinte:
Melhor Álbum 2008: Mandrágora [Escarpa]
Melhor Álbum Revelação: Deolinda [Canção ao Lado]
ex aequo com: Kumpania Algazarra [Kumpania Algazarra]
Melhor Música de 2008: Pé na Terra [Menino Ó]
A todos eles os maiores parabéns!
2 comentários:
Escolher um ou dois álbuns para cada categoria é sempre uma tarefa ingrata e sempre atreita ao cometimento de injustiças. Por exemplo, na área da Revelação parecem-me bastante discutíveis os nomes escolhidos. Penso que era possível encontrar primeiros discos mais interessantes no domínio da folk/tradicional embora menos mediáticos.
P.S.: Caro Carlos Norton, por acaso tem acedido à sua caixa de e-mail do Yahoo? Abraço.
No meu ver, em qualquer escolha é feita uma série de injustiças. (Talvez por ser músico) considero cada álbum que sai uma obra, sempre admirável e preciosa, pois implica dedicação, esforço e arte por parte dos músicos que o fizeram. Como digo, estes "prémios" são apenas para incentivar o trabalho das bandas, e servirá porventura para dar ânimo aos vencedores e esperança aos futuros projectos, nunca deverá ser encarado como desanimador para os que não venceram. A escolha é sempre pessoal, sendo certo que existem certos critérios relacionados com uma suposta qualidade (técnica por exemplo), nunca é unânime. Precisamente para evitar esse critério pessoal, este ano convidei algumas personalidades ligadas à área para formar um júri. Mas ainda assim a decisão desse júri poderá funcionar como agregado de opiniões e gostos pessoais (coincidentes nalguns casos), e por isso mesmo a importância destes prémios será muito relativa.
Quanto à área em questão (Revelação) o mediatismo dos álbuns nada tem a haver com a atribuição dos prémios. O Sopa da Pedra tenta sempre dar maior destaque aos trabalhos menos divulgados nos outros meios de comunicação, funcionando sempre em contra-corrente. Neste caso o júri simplesmente considerou que dos trabalhos em avaliação, esses eram os de maior relevo.
Saliento que nomeados estavam os trabalhos que chegaram à redacção do Sopa da Pedra e apenas esses. Como curiosidade refiro que no dia seguinte à divulgação dos prémios chegaram à redacção os álbuns de Fol&ar e do Bando do Rei Pescador.
p.s. Caro Álvaro, a resposta ao email já seguiu
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